A reunião da reitoria da Uenf aconteceu na manhã desta sexta-feira. Veja abaixo informação produzida pela Ascom da Uenf. A presidente do Inea, Marilene Ramos garantiu ainda a participação de representante da Asprim (Associação dos Produtores Rurais, Imobiliários e Moradores do Açu), assim como a definição de indenizações por conta das perdas sofridas pelos produtores rurais daquela região. O prazo para a Comissão apresentar seu relatório é de 60 (sessenta) dias:
"Grupo de trabalho deverá fazer diagnóstico das áreas afetadas pela salinização na região do Açu"
"A UENF e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) acertaram parceria, na manhã desta sexta-feira, 15/03, para a avaliação dos impactos ambientais de grandes empreendimentos na região, como é o caso do Porto do Açu. De imediato, será formado um grupo de trabalho com pesquisadores da Universidade para fazer um diagnóstico das áreas afetadas pela salinização da água e do solo em São João da Barra.
Reunião na Reitoria acertou cooperação
(Foto: Alex Azevedo/ASCOM UENF)
A parceria foi acertada em reunião realizada na manhã desta sexta-feira, na UENF, à qual estiveram presentes representantes da Universidade e do Inea. Ficou decidido que o grupo multidisciplinar de trabalho terá à frente os professores Maria da Glória Alves, do Laboratório de Engenharia Civil (LECIV), e Carlos Eduardo de Rezende, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da UENF.
Pelo Inea, estiveram presentes a presidente Marilene Ramos; a diretora de Gestão das Águas e Territórios, Rosa Formiga; o superintendente regional, René Justen; e o assessor da diretora de Gestão das Águas e Territórios, Leo Daemon. Pela UENF, participaram o reitor Silvério de Paiva Freitas; o pró-reitor de Extensão, Paulo Nagipe; o diretor da Agência UENF de Inovação, Ronaldo Paranhos; o chefe de Gabinete da Reitoria, Manuel Vazquez Vidal Júnior; e os professores Carlos Eduardo de Rezende, Maria da Glória Alves e Paulo Pedrosa, do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA).
O grupo de trabalho deverá realizar uma pesquisa de campo para definir a real extensão do problema da salinização. Além da análise ambiental (solo e água), deverão ser feitas entrevistas com os produtores.
— Precisamos saber quem de fato foi prejudicado, para que estas pessoas possam ser devidamente ressarcidas. Os empreendimentos são bem-vindos, mas não podem causar danos ambientais. Após este estudo, o Inea vai se posicionar a respeito — disse a presidente, lembrando que o Departamento de Recursos Minerais (DRM) também está atuando em parceria com o órgão."