PM atua em reintegração em área de Eike Batista no Rio
DENISE LUNA
ENVIADA ESPECIAL SÃO JOÃO DA BARRA
ENVIADA ESPECIAL SÃO JOÃO DA BARRA
Fonte: Folha de São Paulo |
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Cerca de 50 policiais militares e alguns seguranças privados retiraram na manhã de ontem oito moradores de uma casa que havia sido desapropriada pela Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro) em Barra de São João, norte do Estado.
Veja galeria de fotos da reintegração
Vários imóveis na região foram desapropriados pela Codin para a construção de um distrito industrial e do porto do Açu, do grupo EBX, do empresário Eike Batista.
O pagamento das indenizações foi feito pela LLX, braço de logística do grupo EBX. Segundo a Codin, a empresa antecipou o dinheiro para o órgão estadual.
De acordo com a oficial de Justiça Mariana Lacerda, a LLX conseguiu uma liminar para reintegração de posse que começou a ser cumprida às 5h e terminou às 11h30. Houve protesto dos moradores, que foram ameaçados de prisão caso não saíssem.
Oito pessoas foram retiradas da casa. Uma das moradoras, Maura Xavier Ribeiro, 48, disse que a polícia usou violência. "Bateram o pé na porta e tiraram todo mundo."
OUTRO LADO
Segundo a LLX, muitas indenizações foram depositadas em juízo porque a documentação estava irregular.
A LLX nega o uso de violência, mas admitiu que a família foi retirada com a ajuda de bombeiros. A empresa alega que a família não morava no local e só estava presente porque sabia da operação de reintegração.
Veja galeria de fotos da reintegração
Vários imóveis na região foram desapropriados pela Codin para a construção de um distrito industrial e do porto do Açu, do grupo EBX, do empresário Eike Batista.
O pagamento das indenizações foi feito pela LLX, braço de logística do grupo EBX. Segundo a Codin, a empresa antecipou o dinheiro para o órgão estadual.
De acordo com a oficial de Justiça Mariana Lacerda, a LLX conseguiu uma liminar para reintegração de posse que começou a ser cumprida às 5h e terminou às 11h30. Houve protesto dos moradores, que foram ameaçados de prisão caso não saíssem.
Oito pessoas foram retiradas da casa. Uma das moradoras, Maura Xavier Ribeiro, 48, disse que a polícia usou violência. "Bateram o pé na porta e tiraram todo mundo."
OUTRO LADO
Segundo a LLX, muitas indenizações foram depositadas em juízo porque a documentação estava irregular.
A LLX nega o uso de violência, mas admitiu que a família foi retirada com a ajuda de bombeiros. A empresa alega que a família não morava no local e só estava presente porque sabia da operação de reintegração.