Enquanto perdura a gritaria pelos direitos humanos em Cuba por parte dos arrivistas da imprensa corporativa, e até sob o manto de proteção que esta gritaria fornece, os pequenos agricultores do V Distrito de São João da Barra estão se preparando para resistir a mais uma série de desapropriações ilegais, que mais lembram expropriações puras e simples.
Mas enquanto os supostos lutadores de Cuba, como a blogueira e doublê de empregada do governo norte-americano Yoani Sanchéz, recebem todos holofotes possíveis, os pequenos agricultores de São João da Barra permanecem numa luta desigual contra o governo Sérgio Cabral. E o pior é que de acordo com testemunhos dados pela direção da ASPRIM, agora as remoções dos pequenos agricultores nem mais contam com a presença de oficiais de justiça. Essa formalidade agora estaria sendo substituída pela presença ostensiva de seguranças "patrimoniais" da LLX em conjunto com policiais militares.
Por essas e outras, é que quando as Organizações Globo da família Marinho e a Rede Bandeirantes da família Saad gastam horas inteiras para falar da opressão em Cuba, eu fico desconfiado de que a preocupação é totalmente outra. Afinal se fosse para defender direitos humanos para valer, aqui no Brasil não faltam oportunidades para denunciar a opressão e a violação dos direitos básicos dos pobres. Entretanto, quando os malfeitos são das corporações brasileiras, parece que tudo é válido e dentro do que espera os experts em direitos humanos da Globo e da Band.
